Usuários de redes sociais estão questionando o teor violento de uma imagem na qual um travesti aparece segurando a cabeça decapitada do presidente Jair Bolsonaro. Muitos afirmam ter feito denúncia sobre a violência da imagem e recebido como resposta que devido a pandemia, a empresa que cuida das redes está com poucos funcionários, o que, ainda segundo usuários, é facilmente desmentido pelo fato da empresa trabalhar em home office, conforme anuncio da mesma.
O deputado federal, Carlos Jordy (PSL-RJ) também questionou a imagem em suas redes sociais e perguntou se o caso fosse inverso, qual seriam as reações. Segundo o deputado, o banco estaria supostamente financiando o artista que produziu a imagem e questionou se haveria acusações de transfobia, caso a situação fosse diferente.
Em resposta a um de seus correntistas (Reclame Aqui) que cobrou explicação do Bradesco sobre o caso, o Bradesco respondeu por email: Informamos que o Bradesco é um banco que incentiva a cultura, a arte e a diversidade como mecanismos de mobilidade social e essa é a essência dos conteúdos que compartilhamos em nossas redes sociais, para todos os públicos. Rosa Luz foi uma das artistas convidadas no projeto Bravoz, para falar de arte e empreendedorismo, exclusivamente em abril. A manifestação artística citada é, além de posterior, responsabilidade exclusiva da artista e não reflete qualquer posicionamento do Bradesco.
Finaliza o correntista: De nada isenta o Bradesco a justificativa de que a artista teria exposto tal obra (na verdade, um [Editado pelo Reclame Aqui]) em data posterior à divulgação realizada por vocês, uma vez que toda empresa séria teria feito uma análise da vida pregressa da pessoa antes de ligar seu nome à instituição. O mínimo que os correntistas do banco esperam é uma retratação/posicionamento público da instituição Bradesco quanto ao ocorrido. Já basta o que o Santander fez no passado ao patrocinar o Queermuseum.
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